sábado, 31 de dezembro de 2011

Bonnus Annus Pinguçum



Até que o ano não foi mau para os pinguços ( o IVA do vinho manteve-se).
Boas pomadas em 2012, para todos os seguidores da tertulia.
VIVA A COLHEITA DE 2007!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Bom Natal



Apesar de tudo, Bom Natal para todos os Pinguços e as melhoras para o Eusébio.

Secretário Geral da Tertúlia

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fronteiras em Chamas


Com a descoberta de ouro, será que Tom Grant vai ter sossego?
Obrigadinho Gil.
Ganda cobóiada!
Vi isto no cinema Santo António há para aí uns 50 anitos!
Salvo erro são 18 episódios. Passou em dois dias (sábado e domingo)

Caló

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tintos especiais e superbrancos




Algures em lugar seguro, escorreram acompanhadas de uma canja de PERDIZES(plural de meia perdiz)e de umas sopas de lebre.
Troika aqui/ troika ali/ só a mim não troika nada... (NHETACATÉF.....!)

domingo, 4 de dezembro de 2011


ENCONTROS IMPROVÁVEIS
(ou nem tanto)





Talvez que situações de depressão propiciem ocorrências com significado relevante, ou talvez que tudo não passe de simples incidentes circunstanciais, aos quais atribuímos um significado que na verdade não têm.
O certo é que os dois recentes sexagenários se deparam na baixa de Faro, após uns bons quarenta anos sem se verem, quiçá desde os tempos das traquinices liceais.
Ela, discreta, de comportamento sóbrio, aparentando algum cansaço e desilusão, que a idade, de resto, já não lhe permite esconder, mas ainda assim surpresa e contente pelo inesperado do encontro.
Mas ele, cabelo branco ao vento, melenas ralas e irreverentes, ajeitadas de quando em vez para trás, com ambas as mãos, num gesto cuidadosamente displicente, verbo fácil, nem sempre fiável. Não fora a penca abatatada e a pança proeminente, denunciando um passado algo pinguço e brejeiro, dir-se-ia que se estava perante um veterano actor de pacotilha de filmes da série B.
A conversa de ocasião fluiu com a necessária conveniência:
Então como estás minha querida amiga?
Bem, graças a Deus, à beira da desejada reforma, com uma pensão pouco menos que razoável para passar melhor ou pior os meus dias. E tu, que fazes?
Eu, o teatro tem sido a minha paixão e a ele me tenho dedicado! Tenho feito também um pouco de cinema e intervindo em algumas novelas, voando entre Portugal e o Brasil. Ah, mas agora entreguei-me de alma e coração ao voluntariado. Encontrei a minha missão e a ela me dedicarei com o empenho que me é reconhecido.
Despediram-se, ela escondendo a sua admiração num sorriso afável, ele com uma gargalhada alvar e segura, mas ambos com sincera amizade.
Para uns, o futuro triste e sombrio. Para outros os amanhãs que cantam, no conforto consigo próprios.
Seguramente o sol não brilhou nem brilhará para todos nós!

Jorge Leiria

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

1929 - Faro e arredores

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fado Republicano

Na última Tertúlia, já em fase de rescaldo musical, bem depois do Jorge ter fugido da mesa olhando de solsaio o Gil que ameaçava com "Com a mala na mão passa apressada", saiu à baila um Fado Republicano, de Coimbra. Sim, republicano, pois cantava-se nas Repúblicas. Estávamos nos finais da década de 60 do outro século. O francês era a primeiríssima língua estrangeira do nosso ensino, não fosse a cultura francesa a que dava cartas. "Era fino falar piano e tocar francês". Apareceu nessa década uma variante das nossa línguas, o "françuguês", muito em voga nos meses de Julho e Agosto, quando os nossos emigrantes regressavam ao torrão natal(não Alicante)para matar saudades da família, do garrafão de vinho, do salpicão, da sardinha ... e exibir o Renaulte de 4 vitesses e peneus miquelim cruz. Durante muitos anos honraram-nos com as suas remessas e com histórias. Hoje honram-nos também com uma presença marcante nas culturas que abraçaram.
Nesses bons tempos lá se iam conseguindo uns engates turísticos, estrangeiros ou não, para mostrar aos visitantes o que era uma República e havia sempre um repúblico que sacava da viola e animava a rapaziada e a raparigada. Da animação faziam parte Adamo, Polnareff, Elvis, Beatles... e, em momentos mais sérios, António Bernardino, Duarte e Ciríaco, Luís Gois, Zeca Afonso, Jacques Brel...Pelo meio, volta e meia, "Casei, tive um menino" que as visitantes estrangeiras não entendiam mas riam-se, porque nós riamos a bom rir, mais não não fosse, pelas caras espantadas que elas faziamm...Entra aqui também o tal fado republicano, cantado em françuguês, de seu título "Quand je vois une madamme". O Afonso pediu para publicar. A letra tem variantes mas, à distância, anda por aqui:

Fado republicano coimbrão

(Cantava-se nas Repúblicas, com letra interactiva)

Quand je vois une madamme
Dans la rue se promener
Je lui dis tout de suite
Savez vous parler Francais
Oui oui me repondit
La damme acenando o leque
Et vais je comme un catite
Je vais ter com elle avec

Mais se une riche soupière
De seios desenvolvu
Elle se lance sur ma tête
Tout amarrée au cou
Je vais logo troc troc
E en chegando ao pé de le
Je lui dis: - je vous aime,
Aimez vous também a je.

Se elle repond oui
J´etais fique amarelle
Mais s’elle repond non
Quell doleur de cotovelle
Je fique espumando rage
Et je m’esquece d’amour
Je vais directe à la gaje
Et je marre marre toujours.


Anónimo Sec XX

Quando o Afonso está a pedir a publicação deste inédito, o Botas saca de uns óculos com armação de design moderno, que retirou de embalagem colorida, aos quadradinhos, para ler um fado que trazia o Zé Gomes. Diz o Afonso, repentista como sempre
- Moss, desde que andas com umas lambedoras deste em comprar óculos abichanados...
O velho mau não perdeu oportunidade de confirmar a escolha duvidosa do material oftalmológico exibido.

Em tempo:
Durante boa parte do jogo que deu a SPORTUGAL(tinha uma data de rapaziada que passou ou está no Sporting)uma grande vitória, uns quantos milhões de portugueses esqueceram a troica, as tricas e até o truca-truca... Só trincas nas unhas, que alguns deram em momentos de maior aperto...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Em torno do Alicante





Há dias dizia-me um amigo, que vai dando uma olhadela ao blog, que importa preservar o encontro desta rapaziada que às quartas vai perorando sobre isto e aquilo, gajas, literatura, cinema (agora com o Gil dispensámos o telecine e pedimos os filmes das nossas vidas, que aparecem na semana seguinte), de gajas, de gajos, de fado...
Cá vou registando pequenos nadas que vão fazendo a grandeza dessas quartas que no espectro electromagnético vão arranjando um cantinho para da lei da vida se irem libertando. Pois bem, numa das últimas sessões saiu à baila um azeite que no pão da casa fez a delícia dos tertuliantes. Sem nada combinado o Afonso apresentou um Alicante Bouschet, monocasta, julgo que da Adega de Pegões, não posso afirmar(se não for, que fosse, pois vai ficar registado como tal). Claro que quando trazemos um vinho para prova, a preços que a crise vai permitindo (aí pelos 4/5 euros), esforçamo-nos para fazer valer a qualidade do produto. Pelo sinal, bem interessante. Relação qualidade/preço acima de qualquer suspeita.
De qualquer forma eu disse que, para mim, Alicante era mais para o Torrão. Passado algum tempo, já a conversa seguia outro rumo, quando o Jorge, alheado, atira para a mesa:
- Mas é o Torrão que é de Alicante ou Alicante é que é do Torrão?
Aí o Botas não perdeu a oportunidade de atacar violentamente, dizendo:
- Ai se fosse eu a proferir uma barbaridade dessas...
O francês, atento como sempre, fazendo aquele vai-vem com o dedo médio da mão direita hirto (em postura marsapial), na direcção da boca(em pose vaginal), dispara:
- O velho mau não te largava...
O Jorge puxou da garrafa para refrescar a testa e foi dizendo
- Bom, bom...Hoje os rapazes estão muito solidários...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sporting vai às "boxes"


O Sporting estava uma máquina a jogar futebol. Se comparássemos a equipa a um automóvel, onde o travão é defesa, o meio-campo a suspensão e a avançada o acelerador, o que é que vemos:Uns travões onde o ABS ainda não funciona e anda quase sempre com falta de pastilhas novas (não fizemos 2 jogos seguidos com uma dupla de centrais a sério), mas ia dando para manter o carro na corrida. O acelerador vai disparando, com o Capel e o Carrillo, mas engasga-se sem o Wolfswinkel ou então os cabos partem-se com facilidade (Jeffren e Ismailov). A suspensão é que era o ponto forte da máquina (de um autêntico Boca de Sapo). Agora a suspensão traseira partiu-se (Rinaudo).
Vai ser difícil manter o carro na corrida!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Isto não fica assim. INCHA!



...
E vai ao fundo
Vai ao fundo sim senhor
Que vida boa era a de Lisboa

Fausto in "Por este Rio Acima"

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cortes já chegam a todo o lado


A fazer fé na notícia de hoje no CM, a coisa tá a ficar cada vez pior. Já viram há quanto tempo não há uma notícia que se diga "benza-a Deus"? Macacos me mordam se isto não é uma estratégia da troika, apoiada pela maçonaria e pelo lobby gay, com o intuito da malta desmoralizar e não reagir!Até há pouco diziam "toma lá e amocha". Agora já nem amochar nos deixam!!!Longe vão os tempos do "enquanto houver língua e dedo, não há mulher que meta medo". Agora mais um corte: querem-nos deixar reduzidos ao dedo!!!???

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A República na Tertúlia



No último Amável encontro, sem dois dos gloriosos fundadores, um que da lei da tertúlia se vai libertando, porque afazeres profissionais o exigem - abraço grande Afonso - e outro porque tinha ido para Mijas dar golfadas - daqui te saúdo Caló -parecia que nada aconteceria que pudesse merecer registo. As coisas não começaram bem. Esperávamos aquele polvo que só a Isabel sabe fazer quando,depois das entradas habituais, se apresentou uma estupeta de atum que se revelou na quantitade e no tempero acima do que se exige para rapaziada que tem uma maioria qualificada acima dos 60 anos de idade.
Tudo foi regado com um verde tinto especial de Marco de Canaveses, que se apresentou com cor, aroma e sabor intensos, seguido de um reserva Encostas do Tua, sem nada de especial. Os mais afoitos e apreciadores do afamado supertinto não perderam a oportunidae de tingirem as entranhas com duas doses de canjirão da murraça, agora com direito à distinção de Reserva Amável.
Quando se discutia a próxima Tertúlia, o Botas lembrou, e bem, que a quarta-feira seguinte seria feriado - 5 de Outubro. Não sei a que respeito, mas o busto da República veio à baila e logo o Botas, recorrendo à sua memória de estudante, com o compadre, em Lisboa, pedia ajuda para o nome da Praça onde estaria o tal busto, nas traseiras do Técnico. Eu disse que não estava a ver o tal busto, logo retorquindo o Botas que isso era natural, pois eu não tinha estudado em Lisboa. Olhava para o Jorge pedindo a sua ajuda cúmplice. Aí o Jorge lança duas chispadas de enfado e dizendo "bom, bom...", saca de uma garrafa de água fresca que tinha pedido e desata a rolá-la na testa num e noutro sentido, tentando pôr cobro à caloraça monofásica...Novo coup d'oeil para o Botas e dispara:
"Qual busto da República, qual carapuça, deves estar a querer falar é da estátua do António José de Almeida, que de gaja pouco tem"

Augusto

DdE(por causa das confusões)- É preciso dar uso ao blogue.
Caló,ilustra, que me falta material.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As aparências iludem...


"Imagem escandalosamente surripiada de um Blogg da concorrência, um tal Esfola"


Em artigo saído no "Público" dizia-se que na Adega Amável o pescador convive com um médico ou engenheiro, como se tivessem andado juntos na primária. Faltou a referência aos empresários. Já se vê porque é que ela não aconteceu. O articulista, conhecedor do Esfola, pensava que o nosso tertuliano era tractorista. Ora, quem o conhece sabe que não. Trata-se de elemento do sector empresarial da nossa Região. A empresa da família tem saúde de ferro e recomenda-se.
Correm neste momento teorias sobre esta transformação em tractorista, revelada nas redes sociais:
- Apoio ao colega Alexanre Soares dos Santos, Presidente da Jerónimo Martins, que diz ser um mero assalariado(Vai daí, sai um tratorista por conta de outrem)?;
- Preparação para o aprofundar da crise, tentando na lavoura reequilibrar as perdas motivadas pelo tufão da Lemon Brothers(Vai daí, sai um agricultor por conta própria)?;
- Deslocando-se com os esfolas para um torneio em Espanha, em Mijas, perante eventual roubo de sacristia na contenda, o trator servirá para ameaça de lavrarem o campo aos espanhóis, caso não resulte a ameaça de lhes mijarem o campo todo?
Cá por mim, tenho outra teoria. No verão, não há como andar de cabriolet.
Como diria o Gil, viva a Ministra da Agricultura. Arranjou um fã, em calçanito.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A minha querida pátria


A Minha Querida Pátria - Mário-Henrique Leiria dito por Mário Viegas

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Lugar (quase) secreto


"PÚBLICO" 5 de agosto de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

Menina dos olhos de água


Menina em teu peito sinto o Tejo
e vontades marinheiras de aproar
menina em teus lábios sinto fontes
de água doce que corre sem parar

menina em teus olhos vejo espelhos
e em teus cabelos nuvens de encantar
e em teu corpo inteiro sinto o feno
rijo e tenro que nem sei explicar

se houver alguém que não goste
não gaste - deixe ficar
que eu só por mim quero-te tanto
que não vai haver menina p'ra sobrar

aprendi nos "Esteiros" com Soeiro
aprendi na "Fanga" com Redol
tenho no rio grande o mundo inteiro
e sinto o mundo inteiro no teu colo

aprendi a amar a madrugada
que desponta em mim quando sorris
és um rio cheio de água levada
e dás rumo à fragata que escolhi

se houver alguém que não goste
não gaste - deixe ficar...
que eu só por mim quero-te tanto
que não vai haver menina p'ra sobrar

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O problema não está no Côto...

Este Côto de Mamoelas é apresentado em garrafa verde acastanhado (antique), modelo Cuvée des Sacres, com cápsula em alumínio complexo e roupagem composta por rótulo, contra-rótulo e livrete, onde se encontra toda a informação referente ao Espumante.
Há por aí um tertuliano que vai apresentando garrafagem com rótulos a puxar ao "fotoshupados", pois diz que chupa nelas.

Trabalho bem apresentado, com falsificação quase indetectável, só ao alcance de especialistas de formação superior ao abrigo de QCA dos mais antigos. Provavelmente o II.

Vinte valores
Um espumante de Vinho Verde que na semana passada assentou na nossa mesa. De bolha fina e persistente, aroma com a presença da casta, mineral, com algum tostado/bolacha e complexidade, devido ao estágio em garrafa. Encorpado, seco (bruto natural), boa acidez e no final sente-se a fruta onde persiste a casta.

segunda-feira, 18 de julho de 2011



Poi bem, cá por mim, tal como disse(e confirmo o que disse)no post sobre a calçagem, vou pelo produto nacional,no caso a Antiquíssima.
Nabunda,aguardente importada do brasileiro Município da Lapa,que tome quem quiser.

Strip Tease Nacional


Se não fosse por nada ainda ia fazer uma perninha para o Ministério da Agricultura, até aos 65. Se este governo se aguentar, com tanta poupança, ainda isto vai ser uma festa! No primeiro mês, fora com as gravatas. Para o mês que vem, calças em baixo e saias pra fora. Daqui a tempos é ver a Assunção a despachar em lingerie: "Ó senhor secretário de estado, que nódoa é essa nas cuecas? Queijo limiano derretido?"
Acho que a medida devia ser alargada aos outros órgãos de soberania, com excepção da Presidência da República (a Maria não se deve rapar). Agora já viram na Assembleia, a outra Assunção em "babydoll", a Jamila em "topless", a Ana Drago (mais radical) descascada?
Era ver aquelas bancadas exibindo-se todas a favor das propostas do governo (quem vota a favor levanta-se!).
E então o Portas, com fio dental, era um sucesso diplomático!
Parabéns à Assunção Cristas por esta medida coerente com a situação do país: ESTAMOS DE TANGA e a verdade não se esconde!

Em torno da calçagem...


Finalmente reapareceu nas lides bloguistas o nosso primeiro sexagenário. E apareceu para dar uns conselhos sempre amigos a um tertuliano, a respeito do abuso de bebida branca tradicional cá da província, pelo menos na sua mais destacada origem, mas seguramente martelada, como vão fazendo ao que resta dos nossos valores identitários. Ora, se a preocupação do Jorama fosse essa,a da qualidade do produto, estava perfeitamente de acordo. Mas não! Depois de ter contado as bufas do francês(note-se que ainda não há conclusões do inquérito que o Procurador da República mandou instaurar pra ver se existiram ou não, embora na campanha eleitoral o Passos Coelho tivesse prometido acelerar o processo),depois de com frequência remeter o tertuliante Botas a silêncios que só "As Velhas" do Gil desfazem, desata agora a contar os balões de suposto medronho que o tal tertuliano bebe. Nunca mais de 2, porque o 3º, quiçá o 4º, são pequenos apontamentos não contabilizáveis em qualquer contagem que se preze. Da quantidade, estamos entendidos. Quanto à qualidade, não é posta em causa, embora se possa depreender que não será a melhor, pelo que recomenda a sua substituição por material estrangeiro.
Por acaso essa tal Stolichnaya e a Zubrowka bem que podiam actuar no Angels, mas pelos vistos uma anda pelo Jumbo e até não se arrisca muito no preço, enquanto a outra pode ser atacada no Pingo Doce a um preço bem mais acessível.
Face à situação difícil que atravessamos, embora compreenda a recomendação, vou ficar-me pelo produto nacional, seguindo o apelo de muitos dos nossos governantes. Até porque a Vodka tem 45% e este número cheira-me a corte do subsídio de Natal, não sei porquê.
Na próxima, sai uma Antiquíssima.
Até lá, um brinde ao Ministro da Saúde.
Ilustra Caló
A conversa tá a pedir que vão tomar desta
Caló

domingo, 17 de julho de 2011

Bebida Branca

Garganeiro como ele está com a bebida branca, aos limites de tragar balõezinhos de medronho como quem bebe água, sugiro a um meu bondoso amigo tertuliano, para lhe matar as securas, duas vodkas preciosas:

a Stolichnaya




Russa, com destilaria em St.Petersburg, sabor puro, carácter liso e aveludado, resultante da alta qualidade dos processos e da dupla destilação.
Pode ser encontrada no Jumbo, a um preço muito acessível (cerca de 12,95 euros a garrafa);










a Zubrowka



Polaca, destilada de centeio, cujo aroma se deve a uma erva que cresce na floresta Bialowieza, no norte da Polónia. Sabor único com notas de baunilha, côco e amêndoa.
Pode ser encontrada no Pingo Doce, em Faro, antigo Horta, à Penha, a um preço excepcionalmente baixo (cerca de 7,45 euros a garrafa).

Aconselho vivamente a Zubrowka. Graças às boas relações do Grupo Gerónimo Martins com a Polónia (sempre os afectos...), temos uma belíssima vodka a um preço que já não se usa.
Tal como o palhêto de Vila de Frades, esta vodka "é de beber e chorar por mais".
Ao meu bondoso amigo sugiro que alterne as duas vodkas, ambas muito gulosas, em ocasiões diferentes é claro, para não enjoar.

Se o esófago ou o estômago comaçarem a claudicar, manifestando-se impertinentes com ligeiros sintomas de ardor, então é aconselhável intercalar os sorvos de vodka com generoso goles de cerveja, por exemplo Becks, Heineken e eventualmente Amstel, e em última análise Carlsberg, só por esta ser mais fácil de encontrar nos locais de consumo. Em casa seja selectivo.

Mais uma recomendação: garrafas e copos no congelador. Se sobre as garrafas não há mais a dizer, sobre os copos, o "de três", de vinho, das tabernas, serve perfeitamente. Sirva-se até pouco mais de meio. Convém beber rapidamente para não aquecer.

NASDROVIA!!!

Jorge Leiria

terça-feira, 12 de julho de 2011

Milagre precisa-se!



Já conhecia o socialismo na gaveta, a terceira via, o socialismo pós-moderno, e por aí fora. Agora o Tó Zé propõe o socialismo dos afectos. Diz o grande ideólogo que os militantes socialistas devem estabelecer relações afectuosas com a sociedade civil. Que grande passo teórico para a criação de uma sociedade mais justa e livre! Mas o que é que é isto? Tomar chá e jogar petanca nos centros de 3ª idade para conquistar o voto dos reformados? Penetrar no eleitorado jovem (passe a expressão) promovendo raves? Inscrever todos os militantes do PS como sócios do Benfica para chegar ao povão (Tó Zé boa ideia esta, hein)?


Mais engraçado é o Laboratório de Ideias. Estou a ver as comissões políticas concelhias a convidar independentes: - Ó amigo meta lá a cabeça aqui neste aparelho enquanto bebemos uma pipeta de tintol, que isto das ideias são como vasos comunicantes, tá a ver?


Porra que é demais! A gente já sabe que as tuas relações afectuosas acabarão por ser os beijinhos em tudo o que mexa durante as campanhas eleitorais e os laboratórios de ideias continuarão num rectangulozinho no organigrama da organização, depois de riscarem essa designação. pouco apelativa, de "gabinetes de estudo"


Parole, parole, parole.

Que nos salve o racionalismo do discurso do Assis. Além disso tem nome de santo e acredito no milagre da sua vitória.
Condessa de Santar, Billecart-Salmon, Guru e Primus a acompanhar uma amena cavaqueira...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Estreia da Mariana



Bom trabalho anda a fazer a Associação Filarmónica de Faro. Uma apresentação muito agradável dos seus alunos decorreu no IPJ, sextafeira passada. Uma das alunas de canto é a Mariana. A professora vocês vão reconhecê-la no final do video

sexta-feira, 24 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Então há comparação?


Até eu já começo a acreditar que alguma coisa vai mudar no País. Finalmente temos uma alta figura do estado com um "look" condicente com um país membro da União Europeia. Pôrra, ao menos nisto damos 10 a 0 à Alemanha!Sim, porque uma gaja como a Merkel é que estaria a condizer na galeria de fotos dos Presidentes da Assembleia da República, pouco destoando das ilustres e façanhudas personalidades que ocuparam aquele cargo: desde o Henrique de Barros até ao Jaime Gama, passando pelo Vasco da Gama Fernandes, o Barbosa de Melo ou o Mota Amaral. Isto sem falar do defunto presidente a título promitente, Fernando Nobre!
Olhar agora para a galeria de fotos dos Presidentes da AR é como passarmos pelas primeiras páginas do Jornal do Incrível e chegarmos à capa da Vanity Fair!
Se isto não deixa a oposição meiguinha, então não sei o que o fará!

sexta-feira, 10 de junho de 2011


Este este ano não há PONTE. Fim-de-semana prolongado...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Convocatória e festejos para um autêntico dentleman


Por este meio se convocam os amáveis tertulianos para uma Presidência Aberta a ter lugar no Café do Higino, hoje mesmo, pelas 19 horas. Esta deslocada iniciativa acontece pelo facto de a Amável Taberna estar indevidamente ocupada por uma corporação da saúde, com direito a power point e tudo.
Esta Presidência Aberta coincide com o regresso do Caló às lides, depois de afastamento motivado pela necessidade de intervenção profunda na roda cremalheira(O Caló foi ao Maló! Podia ter ido ao Eurico, ao Laranjo, ao Alexandre, mas não rimava). É também a primeira da era PS - pós Sócrates - em que bastará mostrar uma foto de campanha de Passos Coelho, para descontos de 50 % em qualquer produto, menos nos dentes do Maló. Já dizia o St'Aubyn quando por lá andou, que trazia na boca um Passat. Por isso, quando fazia a Rua de St António, ia de taxa arreganhada de uma ponta à outra.
Há uma certa curiosidade no novo look do Caló, seguramente um autêntico dentleman.
Porque o período é ainda de convalescença, teremos ementa com pouca mão de obra, com destaque para ameijoas ao natural, queijinhos frescos e queijinhos curados amanteigados para as entradas. Ainda nas entradas será também servido paio de Marco de Canaveses que o Caló só poderá chupar, para garantir o sabor, acompanhado de cebola salgada, na tradição duriense. Segue-se um Xarém com peixinhos fritos e surpresas da casa.
Tudo será regado com vinho tinto, com preço adequado à crise que atravessamos.

Augusto

terça-feira, 7 de junho de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Bemdito Sejas




Bemdito sejas,
Meu verdadeiro conforto
E meu verdadeiro amigo!

Quando a sombra, quando a noite
Dos altos céus vem descendo,
A minha dôr,
Estremecendo, acórda...

A minha dôr é um leão
Que lentamente mordendo
Me devora o coração.

Canto e chóro amargamente;
Mas a dôr, indiferente,
Continúa...

Então,
Febríl, quase louco,
Corro a ti, vinho louvado!
- E a minha dôr adormece,
E o leão é socegado.

Quanto mais bêbo mais dórme:
Vinho adorado,
O teu poder é enorme!

E eu vos digo, almas em chaga,
Ó almas tristes sangrando:
Andarei sempre
Em constante bebedeira!

Grande vida!

- Ter o vinho por amante
E a morte por companheira!

António Botto, in 'Canções'

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Há bons que vêm por bem


Há que saudar a chegada do Gil à Tertúlia Amável. Por várias razões. Trata-se de amigo de longa data de alguns dos tertulianos; toca e canta como ninguém "As Velhas", música tradicional açoriana, carregada de fruta; domina as novas tecnologias, tendo registado e postado alguns momentos irrepetíveis, ainda que nem sempre afinados, de incursões musicais da rapaziada; forçou o regresso do Caló à escrita para sensibilizar a malta para matérias mais importantes que a música, versos e outros "pentelhos".
E o Caló fê-lo com a maestria que dele esperamos, com dois textos memoráveis, em que os títulos não são meras "pentelhices".
Se no primeiro, sentimos o cheiro de um mar que nos entra pela casa com navalheiras, bruxas, tremelgas, moreias e pata-rôxa, no segundo é apresentada uma fantática caricatura da situação actual, que Bordalo Pinheiro não desdenharia.
É também com estas "pentelhices" que de outras "pentelhices" nos vamos libertando.

Augusto

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Isto sim, é uma questão de "pentelhos" e não só!


De acordo com informações da Polícia Novaiorquina, a arrumadeira que o chefe do FMI quis "ajudar" é portuguesa. Licenciada pela Universidade das Beiras, Politécnico de Pousafoles, é mais uma da geração à rasca que foi obrigada a emigrar, para poder exercer uma profissão de acordo com as suas habilitações. Parece que acabou há 5 anos o curso de Engenharia de Valas e já tinha trabalhado a horas no Lidl de Penalobo. Terá sido o facto de ser portuguesa que "atiçou" o economista garanhão. "Então esses tugas é que pediram para a gente os f...., e agora queixam-se!", desculpou-se o Dominique à polícia.
Entretanto uma lavadeira irlandesa e um copeiro grego, trabalhadores do mesmo hotel, também apresentaram queixa por investidas do senhor FMI, meses antes.
Dada a nacionalidade da vítima, Strauss pediu para ser julgado em Portugal, não sem antes dar instruções à troika de Lisboa: "Não há mexidas na Justiça, ok?"
Caló

domingo, 15 de maio de 2011

Há vida para além dos pentelhos


Ai agora já não querem saber do fundamental, de comes e bebes? Agora só andam ocupados com música e versos e outros "pentelhos"? Pois então aqui vai disto. Avarei na Praia da Salema este fim de semana. Decidi não ir ao mercado de Lagos, onde habitualmente vou ao peixe quando aqui estou, e optei pelo simplérrimo mercado da Vila do Bispo. Com uma oferta limitada de pescado, ainda assim deparei-me com uns bons exemplares de fresquíssimos cantarilhos. "Cozidinhos, de azeite e vinagre, são uma delícia. Tá safo o almoço", pensei. Mas eis que irrompe no mercado um pescador local com uma "pagelinha" de tramelgas (deliciosos os fígados) e pata-rôxas. Primeira forma! Caldeirada à vista! Uma incursão nas verduras, todas de produtores locais: batata roxa deliciosa, tomate desmanchado (cor-de-rosa, carnudo, começa a aparecer agora e desaparece em Agosto), pimentinho, cebola e salsa. Aqui vai disto!
Umas meloas anãs (tamanho de bolas de bilhar), a evidenciar a ausência de adubos, reforçavam o apetite por um branco bem fresquinho, que a calmaria do levante daqui sempre apela. A coisa estava composta! Dali, um salto ao tasco para uma sandes de moreia frita e uma mini gelada, antes de ir comprar o Expresso. Novo afortunado encontro no tasco: uma dúzia de bruxas e duas navalheiras contumazes à lota rabiavam num cestinho de um "traficante". Ajustado o preço, regresso a casa. Uns mergulhitos no mar fresco (a sério fresco, não frio), a inaugurar a época balnear. Um gin tónico para lavar os dentes e clarear a garganta (não é Jorge?)e mãos à obra, que o dia está bonito!
Resultado: almocei uma valente caldeirada, lanchei umas bruxas e navalheiras de estalo, atamanquei o bucho, pela hora do jantar, com uma massinha do caldo da caldeirada e fui ver o Braga-SpOOOOrting no bar do meu amigo Penugem. Ah, ainda não abri o Expresso!
Caló

terça-feira, 3 de maio de 2011

Certo dia fui à caça



Certo dia fui à caça lindo canário apanhei
Fui levá-lo de presente à filha do nosso Rei
À filha do nosso Rei, à Condessa brasileira
Mandei fazer uma gaiola da mais fininha madeira
Depois da gaiola feita meti o canário dentro
Quer de dia quer de noite, era o meu contentamento
O canário adoeceu com uma grande constipação
ATCHIM!!!!!
Mandei chamar o doutor com três lancetas na mão
À primeira lancetada o canário estremeceu
À segunda bateu asas, à terceira lá morreu
Mandei fazer o enterro lá prós lados do coreto
Vieram trinta canários todos vestidos de preto
Só uma pombinha branca vinha vestidinha de luxo
Veio o gato da vizinha meteu tudo para o bucho
Ó vizinha olhe o seu gato faz favor de o prender
Eu não ando a criar pombas p’ró seu gato as comer
Eu não ando a criar pombas p’ró seu gato as comer

Casei, tive um menino

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vila de Frades

Homenagem ao Desidério e a Vila de Frades.
aí está...

É vinho

O fado é que educa e o vinho é que instrói

terça-feira, 19 de abril de 2011

Um pinguço pinga-amor?


Anónimo disse...
Melhor que a mulher é o vinho
que faz esquecer a mulher...
que faz dum amor já velhinho
ressurgir novo prazer.

Luiz Pacheco

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O rating de Portugal


Há quem diga que Portugal é um país de bimbos. É também um país de boys? Para muitos é uma evidência! E será um país de bimbys? O Expresso afirma-o esta semana (suplemento Economia): 144.000 bimbys vendidas em Portugal! Isto dá para aí uma bimby por cada 70 habitantes! Numa casa portuguesa fica bem uma bimby sobre a mesa...
Com tanto bimbo, tanto boy e tanta bimby como é que as agências de rating não dariam ao país uma classificação de BBB?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bom perdedor

FOI LINDO AQUILO QUE VI, NO FINAL DO ULTIMO JOGO ENTRE O S.L.B. E O F.C.P.
NO ESTÁDIO DA LUZ.
QUEM HAVERIA DE DIZER QUE O CLUBE DERROTADO (PERDENDO O CAMPEONATO) OFERECERIA
UM ESPECTÁCULO DE " LUZ E CÔR " E "MÁGICA" ( ÀGUA ).


FOI LINDO E ESPERO QUE SE REPITA POR MUITOS ANOS ( OS ESPECTÁCULOS )

HAJA SAÚDE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

TENTEI !! MAIS UMA VEZ NÃO CONSEGUI!! ARRE!!!

ESTAVA TODO CONTENTE POIS TINHA "DESCOBERTO" UNS BELOS FADOS E ADAPTAÇÕES

DO GRANDE JOAQUIM CORDEIRO E QUANDO PENSAVA QUE IRIA POSTAR OS VÍDEOS...

BUM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

FALHARAM!!

Ó CALÓ VÊ LÁ SE AJUDAS!!!!!!!!!!!!!!

È BASTANTE ENGRAÇADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

C.BOTAS.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Regresso à Tertúlia, espécie de regresso ao passado


Recentrando o palco exactamente no local onde decorrem as acções de que este blogue deve fazer eco, pelo menos preferencialmente, importa um olhar atento sobre a última edição da Tertúlia Amável.
O núcleo fundador apresentou-se preparado para o ataque ao que viesse, embora rapidamente se tenha concluído que, apesar de o Botas ter feito dias antes 60 anos - número que pela redondeza justificava comemoração a preceito - o que viria estava aquém do que mereciam figuras tão marcantes da tascagem desta macária cidade.
Este primeiro reparo tem de ser lançado para o espaço etéreo das ondas electromagnéticas, para que o Botas, mesmo no Brasil, saiba que os 60 são 60 e que qualquer amigo 70, pelo menos, a bebida comemorativa de melhor abordagem que o supertinto. Bom é certo que apareceu um borba especial (não me lembro bem da especialidade), tendo na abertura aparecido também um verde tinto que o Pedro Felgueiras fez acompanhar de uns ovos cozidos, de codorniz. O Jorge Leiria, porque trazidos na embalagem original de supermercado, até perguntou se os tinha cozido embalados...No microondas, disse eu...
O segundo reparo é mais importante. Em fase já adiantada da refeição, talvez entre a primeira e a segunda ronda de paio às rodelas, queijo aos bocadinhos e safio frito,foi lindo ver em amena cavaqueira os encanecidos da Rolear.
O Jorge e o Zé-Zé em diálogo quase ternurento que mereceu, da parte do Afonso e de mim próprio, o envio de comentário em aerograma feito no momento, para aquele momento.É bem verdade e ainda bem que o é, como diz o povo:"depois da marmelade vem sempre a bonança..."
Terceiro reparo para o facto de, à mesma hora a que normalmente reune a Tertúlia, estar marcado um jantar com outra rapaziada que,não fossem as faltas de habitués da nossa equipa (Grosso, Salvador, Julinho),tínhamos que ir buscar cadeiras ao número de polícia mais chegado.
Mas foi bom o convívio pois a rapaziada, chegado o momento das cantorias e dos hinos,teve comportamento à altura,ouvindo quando era de ouvir e manifestando-se quando era de manifestar.
O 23 de Março seria diferente se os nossos parlamentares assim fossem sempre...

Augusto
"Ilustra Caló".(Já parece o "ponta Pinto")

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sporting Portugal


A situação do Sporting é cada vez mais comparável à do país. Senão vejamos:
1.Ameaça de bancarrota
2.Muita aposta em formação (qualificação), mas os melhores acabam a Academia e querem logo sair do clube(país)
2. processo eleitoral em marcha
2. um chefe demissionário
3. 5 candicatos a chefe
Abrantes Mendes é o Jerónimo. Tem razão no que diz, parece o mais honesto mas ninguém acredita que seja solução.
Pedro Baltazar é o Louçã. Imagem moderna, muito marketing, sempre a criticar aos outros, mas não convence.
Godinho Lopes é o Sócrates. Muita promessa, muito amigo da banca, mas é mais do mesmo.
Bruno de Carvalho é o Passos (em falso?). Muita promessa, jovem, liberal, não se importa de governar com recurso a um Fundo de ajuda
Dias Ferreira é o Portas. Apresenta-se sempre como representante do verdadeiro sportinguismo (patriotismo)e é o mais experiente ("batido") em eleições.
Conclusão: portugueses sportinguistas estão duplamente lixados!

sábado, 19 de março de 2011

Oh Kadhafi, Ich Líbia dich!


O Governo português não vai participar nas acções militares contra o regime Líbio. Isto foi afirmado pelos ministros da defesa e dos "negócios" estrangeiros, sabendo nós dos negócios que envolvem a defesa do regime do "mon ami Kadhafi". Quando se trata de medidas internas há que ouvir os nossos (do governo) parceiros europeus, quando se trata de medidas externas há que ouvir os nossos (do governo) parceiros nacionais, ou seja, os homens das PPP's e doutras negociatas em que o governo é ponta de lança (Mota e companhia- Engiles, Lenas, Suores das Costas, Martiferes e por ai fora).
Acho bem. Deviam ir todos mas era acampar uns anitos no deserto na tenda do Coronel, pois parece que já há por lá falta de camelos!
Parece que o Sócrates terá dito (em alemão técnico)ao coronel: "Ich Líbia dich" ao que ele terá respondido (em crioulo), no tal almoço de que o BE fala:"Ó José, KáDáFi ado! Não há almoços grátis"

terça-feira, 15 de março de 2011

Guerra Fria no SCP?


Não sei se se lembram. Nos idos de 60 (1966), nos écrans dos cinemas surgiu uma comédia intitulada "Vêm aí os Russos".
Realizado pelo canadiano Norman Jewison ( "Violino no Telhado", "Jesus Cristo Superstar"), a história começa quando um comandante soviético encalha o seu submarino na costa dos EUA e a tripulação tenta de encontrar um barco para os levar.Em clima de guerra fria, as suas intenções inofensivas não são compreendidas pelos habitantes, que são levadas a crer que uma invasão soviética está em marcha.
Passados 45 anos o episódio repete-se, mas agora a praia americana é Alvalade, o comandante russo é o candidato Bruno de Carvalho, os marinheiros são os 50 milhões do Fundo e o Sheriff ridículo que organiza a resistência é o senhor Godinho Lopes.
Eu cá estou com o Eduardo Barroso: "Quero lá saber se o fundo é russo!" Espero é que, tal como a população yankee no final, os sócios do Sporting não se amedrontem e não vão em cantigas dos que têm o poder e assistem ao descalabro, de tribuna, a beber flutes de champagne e a comer croquetes, tal como os antigos "donos" do Manchester City ou do Chelsea.
Ó Bruno, manda-os pró Carvalho! Vodka é o que está dar!
Caló Lagarto

segunda-feira, 7 de março de 2011

No Carnaval tudo vale!





Após aturadas diligências identificámos no seu local de trabalho, alardeando juventude serôdia e grosseria bacoca, no seu melhor, o marmeleiro, o verdadeiro "amigo francês".
Se dúvidas houvessem, a peúga ao pescoço e o garruço na tola foram determinantes para o esclarecimento!





Jorge Leiria

terça-feira, 1 de março de 2011




CABELO BRANCO É SAUDADE


Letra – Henrique Rego
Música – Popular “fado das horas”

Repertório de Alfredo Marceneiro

Cabelo branco é saudade
Da mocidade perdida,
Às vezes não é da idade
São os desgostos da vida.

Amar demais é doidice
Amar de menos maldade
Rosto enrugado é velhice
Cabelo branco é saudade.

Saudade são pombas mansas
A que nós damos guarida
Paraíso de lembranças
Da mocidade perdida.

Se a neve cai ao de leve
Sem mesmo haver tempestade
E o cabelo cor da neve
Às vezes não é da idade.

Pior que o tempo em nos pôr
A cabeça encanecida
São as loucuras de amor
São os desgostos da vida.

Para o passado não olhes
Quando chegares a velhinho.
Porque é tarde e já não podes
Voltar atrás no caminho

É como a lenha queimada
Dos velhos o coração
As cinzas são as saudades
Dos tempos que já lá vão.


Quando o Caló canta o fado castiço há um não sei quê de Marceneiro que paira no ar da Adega Amável. Aprimoro-me nas entradas do baixo da guitarra e ele entra sublime com o " Cabelo branco é saudade". A primeira quadra sai sempre nos trinques. As outras...

Lá entro eu com esta voz abagaçada que vai melhorando, com a quadra que julgo que não é de nenhum fado do Marceneiro, mas que um tio meu cantava "com lídima expressão e voz sentida" que só o Marceneiro empresta ao que canta


"Quem me dera dera dera

Estar sempre a dar a dar

Abraços e beijinhos

Sem nunca mais acabar"


Como o Caló anda sempre às aranhas com a letra do fado em que se aproxima mais do grande mestre, aqui fica o registo, apesar de o levar em papel para o arquivo da Tertúlia na Adega.


Augusto

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Está em dia!

ULTIMATUM

Mandato de despejo aos mandarins do mundo

Fora tu,
reles
esnobe
plebeu
E fora tu, imperialista das sucatas
Charlatão da sinceridade
e tu, da juba socialista, e tu, qualquer outro
Ultimatum a todos eles
E a todos que sejam como eles
Todos!

Monte de tijolos com pretensões a casa
Inútil luxo, megalomania triunfante
E tu, Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral
Que nem te queria descobrir

Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular
Que confundis tudo
Vós, anarquistas deveras sinceros
Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores
Para quererem deixar de trabalhar
Sim, todos vós que representais o mundo
Homens altos
Passai por baixo do meu desprezo
Passai aristocratas de tanga de ouro
Passai Frouxos
Passai radicais do pouco
Quem acredita neles?
Mandem tudo isso para casa
Descascar batatas simbólicas

Fechem-me tudo isso a chave
E deitem a chave fora
Sufoco de ter só isso a minha volta
Deixem-me respirar
Abram todas as janelas
Abram mais janelas
Do que todas as janelas que há no mundo

Nenhuma ideia grande
Nenhuma corrente política
Que soe a uma ideia grão
E o mundo quer a inteligência nova
A sensibilidade nova

O mundo tem sede de que se crie
Porque aí está apodrecer a vida
Quando muito é estrume para o futuro
O que aí está não pode durar
Porque não é nada

Eu da raça dos navegadores
Afirmo que não pode durar
Eu da raça dos descobridores
Desprezo o que seja menos
Que descobrir um novo mundo

Proclamo isso bem alto
Braços erguidos
Fitando o Atlântico

E saudando abstractamente o infinito.

Álvaro de Campos – 1917

Bom, vem isto a respeito do que se passa por cá e também à nossa volta. O anel que dizem que nos defende da ameaça de fundamentalismos de outras religiões está a esboroar-se. Mas o problema não é esse. O problema está também em nós. Não em nós, mas em quem não nos deixa ter futuro. E o grande FP estava tão actual em 1917! Esclareçam-me esta adaptação - será? - da Maria Betânia. Vale a pena ouvi-la.
A grande questão é que 1917 foi há 2 guerras mundiais atrás, antes de umas quantas guerras de libertação, antes de outras tantas de luta pelo petróleo e antes até de duas crises financeiras que nos mandaram para o maneta.
O capital está irremediavel e definitivamente na mão de quem o tem e terá por muito tempo, sempre e sempre à custa da irremediável necessidade de também sempre os mesmos contribuirem para essa igualíssima distribuição "natural" da riqueza. É tão inevitável como existirmos, até que os mandarins sejam despejados. Mas isso não resolve...Estamos mesmo f...O problema é que quando FP o disse, não imaginava que o futuro tinha scuts, tinha parcerias público-privadas, tinha dívida e juros da dívida...Teria sido bem mais violento.
Resta-nos esperar pelo euro milhões ou pelo totoloto. Por falar nisso, vou ver se ganhei, mesmo sem ter jogado.

Augusto

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Efeito borboleta atinge o Jaimão


Achei muito bem o facto do Augusto ter abordado a questão do peidanço do ponto de vista científico. Fiquei sobretudo a saber da força da ligação covalente dos elementos dos gases. Quer então dizer que esta força da ligação covalente pode ter uma espécie de efeito borboleta? Costuma(va)-se dizer que quando a América espirra o mundo constipa-se ou apanha uma pneumonia assim como se diz que o bater de asas de uma borboleta pode causar uma tormenta do outro lado do mundo. Aplicando ao caso vertente (da força do covalente, como lhe chama o nosso engenheiro químico), o traque dado no amável projectou-se na blogosfera e, de acordo com o nosso engenheiro mecânico, ameaça destruir o blogue. Tratando-se da salvação do nosso blogue, então já aceito que se proceda à remoção do Jaimão e também do óleo, a fim de evitar este efeito borboleta da força da ligação cu valente com os gases da blogosfera.

Caló

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Em defesa da liberdade de expressão


Não estou a perceber. Já não chegam as campanhas anti-droga, anti-tabaco, anti-alcool, anti-pornografia, anti-obesidade, anti, anti, anti...? Tinha que vir agora uma campanha anti-peidanço? Só faltava mandares o rapaz colocar um escape com silenciador.

Ai Jorge, Jorge...
Peido... um peido é...
um bocado da alma
que sai em forma de vento.
Pode surgir de forma calma,
fracote,
mesmo dado por um gigante.
E pode ser violento
até tonitruante,
emergindo de um pacote
de pequena dimensão.
É uma forma de expressão,
um hino à liberdade
e até tu, Jorge, TU
queres silenciá-lo,
amordaçá-lo,
dentro do olho do cu?

Caló

Já a"alternadeira"Carol,tornada famosa pela pena do Leonoro e filme da Botelha,se gabava de ter de puxar por cigarro para amenizar a flatulência do então,seu amado "Papa"..mas,segundo rezam as crónicas eram só malcheirosos!Agora a avaliar pelas crónicas ,esse tal de "Francés"não se fica pelo aroma e capricha em que os "marmelos"saiam com uma pujança,digna de canhoeira!Registe-se,o seu,dele,poema,que embora a propósito,peca pela ausência de qualquer pingo de arrependimento,o que prognostica,nova trovoada em tempo oportuno!
JNPC,o bufas da Madalena.

Dando conteúdo científico à matéria...



Sabemos que o Efeito Estufa é um fenómeno natural da Terra. Mas o que é efeito de estufa? É como um “manto” que cobre todo planeta com alguns gases como gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido de dinitrogênio (N2O), ozono(O3), vapor de água (H2O), cloroluorcarbonetos (CFC's), perfluorcarbonetos (PFC's) e muitos outros, até o hexafluoreto de enxofre, SF6. Estes gases retêm cerca de 65% da radiação solar e os outros 35% são reflectidas e reemitidas para o espaço. Com isso o nosso planeta permanece quente. É o bom contributo do efeito estufa, que mantem a terra a esta temperatura que permite a vida. Já o aquecimento global é conseqüência da espessura desse “manto” ou “cobertor” do efeito estufa, em grandre parte resultante de actuações erradas do homem.
E aqui entra também o nosso contributo individual e de toda a bicharada, uns mais que outros, para o efeito estufa .Qualquer bovino que se preze produz na sua digestão cerca de 150 g de metano(CH4) diárias. Só nos estdos Unidos há cerca de 100 milhões deses bicharocos. Façam as contas.
Sabiam que aumentamos a temperatura da Terra com o nosso pum do dia-a-dia?! Pois bem, o nosso pum também contem gás metano cuja capacidade estufa é cerca de 20 vezes maior que a do gás carbônico. Mas qual a razão?! Agora vem a química! A força da ligação covalente carbono-hidrogênio do metano é mais forte que a carbono-oxigênio do gás carbônico, então ele possui um potencial de aquecimento extremamente grande quando comparado com CO2.

Curiosidades!!!

◦O metano é causador de cancro.
◦É extremamente inflamável.
◦Não possui odor agradável.
◦Está presente no biogás.
Compreende-se assim esta luta sem tréguas que o Jorge está a mover a todos quantos, distraída ou conscientemente, vão contruibuindo para o aumento do efeito estufa.
Esta luta pode mesmo atingir inocentes, como pode ser o caso no centro de toda esta polémica.
Para alguns há fins que justificam quaisquer meios. Digo eu com os nervos.
Caló, já te poupei um desenhito.
Augusto

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ainda o inóspito e condenável acto de flatulência pública

A indignação provocada pela flatulência pública que o nosso blogue atempadamente denunciou, tem provocado reacções de repulsa um pouco por todo o mundo.
As notícias chegam ao minuto e hoje mesmo do longínquo Malaui, na costa oriental africana, chegam informações de que este país decidiu tomar medidas enérgicas sobre tão controverso assunto, condenando veementemente os hediondos actos e os seus abjectos autores.

(clicar na imagem para ver detalhes)





Jorge Leiria

Comentário
ZE disse...

Se o Grosso não cantou,
E o Afonso foi passear,
Se O Botinhas até faltou
C/quem iria ele implicar ?

O Augusto remexeu
A puta da pipa rangeu
e o peido que ela deu
não foi ela, fui eu

E como já passava das dez
O Velho Mau acordou
Apontou o dedo ao Francês
e disse:
Foi ele que se cagou...

sábado, 5 de fevereiro de 2011


(Jorge de Sena, 2 de Novembro de 1919 - 4 de Junho de 1978)

A propósito de um recente post:


Não, não subscrevo, não assino,
a utilização gratuita do verbo, a palavra boçal, a piada grosseira com a qual se pretende levar ao riso alvar as gentes ignaras,
a ausência da subtileza que permite perscrutar por de trás do que se diz, aquilo que se pensa, a falta da ironia e a falta do humor cáustico, tão queridos da elegância rústica da nossa terra,

Não, não subscrevo, não assino,
a modernidade bacoca, que faz da alarvidade desmedida o expoente máximo da expressão e da liberdade da palavra,

Não, não subscrevo, não assino,
a capitulação de quem é capaz de fazer mais e muito melhor, perante a comodidade de reproduzir o que os cérebros embutidos de humoristas de pacotilha conseguirão alguma vez conceber,

Não, não subscrevo, não assino!

Jorge Leiria

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O nosso Amável Verney ou Temos homem


Com dedicatória ao "amigo francês", ele aí está, no seu melhor. Com "amuse bouche","casse croute", "et voila", "a la française", e um grand finale com citação catilínica, Jorge não pára de nos surpreender. O naco de prosa com que nos presenteia no blogue é delicioso. Sabíamos da qualidade da sua escrita espirituosa pelos apontamentos que foi deixando nas actas registadas na hora e nas intervenções bloguistas. Este escrito está superior. Ri a bandeiras despregadas, mais ainda que no local onde eu e o Grosso lançámos estrondosas gargalhadas.
Efectivamente,sabe-se lá porquê, de repente, o Jorge desatou a falar de marmelagem de origem determinada que nós não fomos capazes de detectar por nenhum dos sentidos usados em casos que tais. O certo é que o Jorge se referia aos morteiros como cantantes reais, mostrando-se decididamnete incomodado com a situação, o que provocou em nós ainda mais gargalhadas. Nada o convenceu de que poderia ter sido traído por ouvido menos afinado. Claro que não, tanto mais que agora está apuradíssimo com o desempenho no fado do "desejo canalha".
Levantou-se e prantou-se no balcão naquela pose de quem se prepara para pedir um barranaço e ver um jogo de futebol, com a tranquilidade habitual.

Augusto fez, com esperada ilustração do Caló

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ó Jorge, afinfavas-lhe com o Jaimão...!



“O amigo francês”

Mais do que para um amuse bouche, uma vez que na ausência dos históricos Caló e Afonso Dias não foi encomendado jantar substancial, estávamos ali, na Adega Amável, para fazer um casse croute que servisse de refeição ligeira. Eu, o António Grosso, o Augusto Miranda e o que chamarei, para preservação da identidade da figura de tão inconveniente comportamento, “o amigo francês”. E vereis porquê:
A conversa estava animada, o canjirão da murraça saltitava de copo em copo enquanto debicávamos uns cubozinhos de bacalhau frito quando, vindo dos lados baixos desse tal amigo, sem qualquer respeito pelo altar da mesa, oiço o que de imediato me pareceram dois discretos, mas ainda assim timbrados, marmelos. Não queria acreditar, mas tal manifestação de flatulência dificilmente se confundirá com o arrastar de uma cadeira, tampouco com o esfregar de pés no chão. Contudo, contido, calei-me.
Provávamos nós um afável paio fumado, quando nova manifestação de ventosidade sonora me chegou aos ouvidos. Et voilá! Não havia dúvidas! O marmanjão abria-se à descarada, e mais, à grande e à la française. Um rubor de ira subiu-me à face. Contudo, ainda educadamente, engoli em seco.
Com os queijinhos de ovelha curados a conversa entre o António Grosso e o Augusto Miranda animou mas, sabe-se lá porquê, descambou para uma personagem de Faro, um tal Bentinho, criatura essa que de resto desconheço, pelo que me mantive alheio. E talvez por isso, quando o amigo francês resolve intervir, elevando a voz sobre nova salva de morteiro, ele de entretido que estava com a sua intrigante e inoportuna recriação, meteu os pés pelas mãos e desatou despropositadamente a falar de uma outra personagem, o Mindinho, ex-colega de liceu.
Reconheço que perdi as estribeiras! Arre porra que é de mais, explodi de raiva denunciando a situação!
Os outros dois compadres riam a bandeiras despregadas, o que eu, muito justa e sentidamente, tomei como um enxovalho.
Após dois copos da rija a acompanhar bolinhos secos, entre risos e gargalhadas dos três mecos, já saíamos à porta de armas e ainda se ouviam resquícios da bombarda bretã.
Ante tanto despropósito a comida e quiçá a bebida não me caíram bem.
Indignado, abandonei o grupo, virei costas à taberna e recolhi a casa cabisbaixo reflectindo sobre as ponderosas razões que levaram em Roma Cícero a vociferar ao irreverente e impertinente Catilina:

“Qvosque tandem abvtere, Catilina, patientia nostra?”

Jorge Leiria

sábado, 29 de janeiro de 2011

Tal tio tal sobrinho. Ah "ganda" Francisquinho!



Não há dúvida que herdou o talento dos Afonsos.
Atenção, o arranjo é dele.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ah nação valente!


Não bastava o lixo mediático que dura há semanas com o "gaycídio" e já aí temos a pedofilia a vender papel. Agora foi a entrevista do Bibi, em que negou tudo o que se passou e foi provado no processo Casa Pia. Segundo o meu amigo Jorge, parece que até negou a existência da Casa Pia!De acordo com o chico-esperto Bibi, os seus depoimentos foram arrancados à custa de uma tortura à base de copos de água. Compreendo o protesto da criatura, que com certeza preferia ingerir os pirolitos através de clisteres.Agora o que não se compreende é que o Marinho, Justiceiro Mor do Reino, tenha recebido em audiência, na Ordem que dirige, o "Senhor" Carlos Silvino. A não ser que o Bastonário prove que recebe sempre em audiência qualquer cidadão que a solicite, cá para mim a audiência do Bibi traz colada a influência dos muitos notáveis acusados e de muitos mais que não chegaram a sê-lo.
Caló