sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Há ciúmeira na Nato


Para mim o facto mais importante da Cimeira da Nato foi o atraso de Berlusconi."Penso eu de que" passou boa parte da tarde no Elefante Branco com o Pinto da Costa, enquanto os outros líderes iniciavam os trabalhos.Admiram-se? Então eles não pertencem ao G14, ou lá o que é, na UEFA? E ambos não têm interesses no negócio da fruta? E não são dois homens do Norte?
Estou a ouvir o Bimbo da Costa a dizer-lhe "Fica aqui que estás melhor ó Berlusconi. Já vais daqui a bocado no intervalo, quando os gajos servirem uns cimbalinos e umas bolachinhas. Olha, aproveita para umas conversações bilaterais aí com essa romena". E o italiano, recostado no sofá, com a romena sentada no seu colo enquanto joga a mãozinha marota ao cu de uma polaca de 1.85m. "Io preferisco gli relazione multilaterali. Capisce?" e pisca o olho ao parceiro. "Tu hai raggione Giorgio Nuno, siamo piú sicuri qui con gli putane che en la reunione con sui figlii"
"Não tenhas dúvidas Sílvio. Ainda tinhas que empernar com a senhora Merkel para te distraires, enquanto os gajos contavam mísseis e submarinos...eh, eh, eh. Material de combate bom é aqui no Elefante. Guarda amico, olha só pr'á data de aviões que aqui há"
"Vero bambino, anche io sono impressionato con questo porta aeronave."
E lá sairam à tardinha, já pinguços, a gritar vivas ao Pacto de Varsóvia!!!
Caló

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não posso receitar outro marido...


Hesitei no título e confesso que também na publicação. Mas que há serviços que funcionam bem, há! E há que dizê-lo.
Ontem, dia 15, arranquei para Lisboa, pelas 13,30 h, pois tinha que fazer um exame no Hospital de Santa Maria pelas 17 h, devendo comparecer meia hora antes. Assim foi. Para meu espanto, às 17, justamente às 17 h, o meu nome soa no altifalante que todos os que já passaram pelos hospitais públicos identificam com as urgências e as consultas externas. Lá fui fazer o exame. Espirometria, capacidade vital, mecânica ventilatória, capacidade de difusão do CO2, oximetria...Uma técnica jovem, bonita, simpática, que eu senti bem com o que fazia, animava-me e puxava por mim para dar tudo o que tinha, para que os resultados do exame fossem o mais fiáveis possivel. Idade, peso, há quanto tempo fuma, quantos cigarrros por dia?....Lá fui respondendo...No fim, à pergunta sacramental - como estamos? - foi dizendo que as coisas não estavam famosas, mas que para quem tanto fumou e durante tanto tempo, até podiam estar piores. Lá nos despedimos com um "foi um prazer", estranho para quem se conheceu por motivos de doença. Talvez não. De um lado quem se sente bem com o que faz. Do outro alguém que, em momento de alguma fragilidade, sente que nem "tudo vai mal no reino da Dinamarca".
Bom, lá fiquei com os resultados dos exames, altamente técnicos, para mostrar ao médico, no dia seguinte. Consulta marcada para as 12,30 h.
Compareci às 12h, conforme me foi transmitido aquando da marcação. Marquei presença e fui sentar-me na sala de espera, lendo as últimas do Diário de Nitícias e do Record, jornais cuja leitura diária vai fazendo partes de alguns dos "quase vícios" de que me não quero libertar, já que alguns vícios outros me obrigam a deixar, apontando-me com a espada do tal gajo que era súbdito de um monarca de Siracusa.
Às 12,30 horas, lá se ouviu o meu nome num altifalante igualzinho ao do dia anterior, embora a sala de espera fosse agora 6 pisos abaixo, na prumada da primeira. À hora marcada, mais uma vez... Comentei com a minha mulher a eficiência dos serviços, num Hospital com aquela dimensão...O título devia trazer à baila o facto de ainda haver serviços que, no meio de tudo aquilo que se passa actualmente no país, têm funcionamento de excelência.
E só há livro de reclamações...
O médico, professor da Faculdade de Medicina, o tal que à hora exacta lá estava, viu todos os exames que fiz, auscultou-me e lá veio com a sentença de que havia que decidir entre o tabaco e a vida com alguma qualidade. Fumando, o tal enfizema irá galgando rapidamente. Sem fumo, lá se vai aguentando. Receitou-me o habitual em casos que tais...Terei que snifar uns pós para o resto da vida, para ajudar à função respiratória. Tudo bem...
A minha mulher, assistindo a tudo, vai colocando questões.
O meu marido gosta muito de sair à noite e no Algarve muitas vezes a humidade é manifesta, não será prejudicial? No verão passamos férias na praia e lá está ele na conversa e bebendos uns copos com amigos pela noite dentro, com cacimba a montes, não será prejudicial? Agora, coordenador do Programa "Allgarve", com muitos espectáculos à noite, não devia repensar a situação?
O médico, com a postura tranquila de que só um sportinguista é capaz, olha para a São e diz:
- Minha senhora, um marido novo não lhe posso receitar..
Despedimo-nos até à próxima consulta, dia 11 de Março de 2011, pelas 9,30 horas. Lá espero estar...

Parabéns para o Botas.
Já posta..
Saia uma ilustração a preceito.

Augusto

sábado, 13 de novembro de 2010

GRANADA

ATENDENDO QUE NA PENÚLTIMA "REUNIÃO" ,NÃO LEVEI A MÚSICA PRÓPRIA
PARA O JANTAR, NA PRÓXIMA SERÁ ENTREGUE ( COM A M/PENALIZAÇÃO)
PARA RER CANTADA "COMO DEVE SER PELO TABERNEIRO -MOR JOÃO
BOTAS

PERIMQUIMPERO

Ainda hoje"choro"pela adaptação desta musica.é unica .acho que teremos de ouvir "again".
abraços.
Botas

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Perimquimpero


A amável confraternização da última quarta-feira foi superiormente convocada pelo Caló com uma apelativa mensagem de telemóvel que, depois de referir prova gustativa, dizia que o cozido de grão no osso de presunto estava de assobios. Compareceram à hora marcada - o serviço seria a partir das 19,30 h - este que está escrevendo, o Botas, que vinha da sua hora de marcha no estacionamento do Teatro Municipal e o Jorge Leiria que teve de deslocar-se a casa, por problemas na canalização. O Grosso viria muito mais tarde, artilhado de azeitona preta, pequena, feita a gosto dos tertuliantes presentes, que logo colocaram de lado a azeitona britada, salgada para a idade do pessoal, que o taberneiro serviu nas entradas, juntamente com queijinho fatiado e torresminhos fritos a preceito. É pouco bom, é!

Bastou pequena troca de palavras para se verificar que o Caló não havia provado o grão, nem nada que se parecesse, pois o rapaz estava ainda a contas com o cozido à portuguesa, com todos os matadores, material do combate que teve ao almoço.

Estaria também às voltas com a canalização...

Convenhamos que para rapaziada já a caminho dos 60, dois combates num mesmo dia com tais ingredientes deixam qualquer um em estado de prostração, só de pensar na trabalheira digestiva que os produtos exigem.


Foi servido o grão...Divinal...Nem o pequeno toque de ranso lhe faltava... O Jorge procurava com afã o toucinho da papada que cortava em fatias finas, com a naifa da tertúlia. Depois colocava no pão, espremia com o garfo e deliciava-se, apesar da contínua necessidade do recurso à limpeza sudorífica com que andropausa espreitadora vai chateando um homem quando menos se espera...


Entretanto chegou o Caló. A cara de sofrimento com que se apresentou logo se aliviou quando, já em hora de sobremesa se passou aos digestivos. Não perdoou o whisky da praxe, apesar de ter em cima da mesa um Brandy Borges, seguramente com 40 anos, que este escriba apresentou.


Já na hora da debandada claro que apareceu a viola. Aí, depois de um fado coimbrão superiormente cantado pelo Grosso, com dedilhados sevilhanos, recitei a grande quadra pinguça, que me faz sempre lembrar o meu amigo Cerdeira


-Se los rios fueram viño

-Aguardente todo el mar

-yo no me quedaria em terra

-yo me iria a navegar.

(O espanholês deve estar mal. Paciência. Conta a intenção.)


O taberneeiro João vai-se aproximando põe aquele braço cúmplice no meu ombro e, chegado o momento do refrão, entra com toda a cagança:


perimquimpero, perim, perim

perimquimpero, perim, perim..

......

E a malta olhou-se e lá foi inovando no perom pom pom...


Só falta ilustrar.


Augusto Miranda


PS: Botas, a colocação do post do vinho-medicamento deu uma trabalheira maluca. Tive de frequentar uma acção de formação.



...-

VINHO COMO MEDICAMENTO









Só vinhos Franceses... em todo o caso fica a dica. Pode ser que algum "expert" converta para os vinhos Portugueses.

"Vinho o Medicamento Premium"

DEPOIS QUE SOUBE DOS BENEFÍCIOS DO VINHO, MONTEI UMA FARMACINHA NO CHÃO DA COZINHA!!!

Os benefícios do vinho...


Doença


Vinho


Dose Diária


Alergias


Médoc


1 copo


Anemia


Graves


4 copos


Arteriosclerose


Moscato


4 copos


Bronquite


Borgonha ou Bordô
(+ açúcar e canela)


3 taças


Constipação


Anjou blanc ou Vouvray


4 copos


Afecções coronárias


Champanhe seco


4 copos


Diarréia


Beaujolais nouveau


4 copos


Febre


Champanhe seco


1 garrafa


Coração


Borgonha, Santenay rouge


2 copos


Gota


Sancerre, Pouilly Fumé


4 copos


Hipertensão


Alsace, Sancerre


4 copos


Transtornos damenopausa


Saint Emilion


4 copos


Depressão nervosa


Médoc


4 copos


Obesidade


Bourgogne


4 copos


Obesidade severa


Rosé de Provence


1 garrafa


Reumatismo


Champanhe


4 copos


Emagrecimento anormal


Côte de Beaune


4 copos


Fígado preguiçoso


Champagne seco


4 copos



Transtornos renais
Cálculos renais


Gros Plant
Chardonnay


4 copos
2 copos


(terá que ver o que é mais caro, os remedios ou o vinho...)



Média de vida humana:
- 59 anos para quem bebe água .
- 85 anos para quem bebe vinho.
- 87% dos centenários são bebedores de vinho.



O Vinho é o leite dos idosos.



O vinho é a mais saudável e higiénica das bebidas.