O Prémio Nobel da Paz e histórico líder do Solidariedade quer que os gays eleitos para o Parlamento polaco fiquem ao fundo da sala, bem encostados ao muro.Levantou-se de imediato um coro de protestos, acusando-o de segregacionista. O velho operário de Gandsk recusou-se a alimentar a polémica, mas não retirou uma vírgula às suas palavras. Trata-se de uma polémica em que todos têm razão. Têm razão os gays, porque ficarem encostados à parede (de costas, que é o normal) dificulta-lhes o acesso ao exercício das suas funções. Tem razão o Walesa, porque segregacionista seria acentuar o estigma social e mandá-los "tomar" ou "levar" no cagueiro.
Aproveito a oportunidade para confessar a minha ignorância relativamente à questão colocada pelo nosso leitor "anónimo", sobre a forma verbal correcta na expressão que se tormou mediática pela voz do ex-Secretário de Estado da Cultura. No caso dos fiscais das finanças, parece-me bem a utilização do verbo tomar.
Pode ser que, "tomando-lhe" o gosto, acelere a "retoma"!
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