sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
O nosso Amável Verney ou Temos homem
Com dedicatória ao "amigo francês", ele aí está, no seu melhor. Com "amuse bouche","casse croute", "et voila", "a la française", e um grand finale com citação catilínica, Jorge não pára de nos surpreender. O naco de prosa com que nos presenteia no blogue é delicioso. Sabíamos da qualidade da sua escrita espirituosa pelos apontamentos que foi deixando nas actas registadas na hora e nas intervenções bloguistas. Este escrito está superior. Ri a bandeiras despregadas, mais ainda que no local onde eu e o Grosso lançámos estrondosas gargalhadas.
Efectivamente,sabe-se lá porquê, de repente, o Jorge desatou a falar de marmelagem de origem determinada que nós não fomos capazes de detectar por nenhum dos sentidos usados em casos que tais. O certo é que o Jorge se referia aos morteiros como cantantes reais, mostrando-se decididamnete incomodado com a situação, o que provocou em nós ainda mais gargalhadas. Nada o convenceu de que poderia ter sido traído por ouvido menos afinado. Claro que não, tanto mais que agora está apuradíssimo com o desempenho no fado do "desejo canalha".
Levantou-se e prantou-se no balcão naquela pose de quem se prepara para pedir um barranaço e ver um jogo de futebol, com a tranquilidade habitual.
Augusto fez, com esperada ilustração do Caló
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ORA,
ResponderEliminarSe o Grosso não cantou,
E o Afonso foi passear,
Se O Botinhas até faltou
C/quem iria ele implicar ?
O Augusto remexeu
A puta da pipa rangeu
e o peido que ela deu
não foi ela, fui eu
E como já passava das dez
O Velho Mau acordou
Apontou o dedo ao Francês
e disse:
Foi ele que se cagou...