segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A selecção dos sub-70...

O mais novo dos fundadores, o Caló, chegou aos 61. Coincidindo o 21 de Novembro com a Amável Quarta, houve que esperar pelo 22 para a comemoração que se impunha. Tivemos a falta do grande Afonso, mas houve a presença extraordinária do JP Pires, do Manuel Rita e do Parreira Afonso, que se fizeram acompanhar de algumas especialidades vínicas que por momentos nos fizeram esquecer a qualidade excepcional do supertinto.
O João apresentou as entradas do costume, a que se seguiu (estava eu feitinho para um cabritinho no forno)um refastelado guisado de aves de capoeira, de resto, bem trabalhado. Até ovos tinha a bicha...
Por fim, houve direito a leite creme queimado na hora por maçarico que o adegueiro apresenta em dias de festividade. Qual bico de Bunsen...
Depois, as bebidas do costume, seguindo-se a actuação de artistas residentes, não sem que antes, por duas vezes, tivessem sido cantados os parabéns, com a devida música da Internacional.
Houve lugar a entrega de troféu evocativo da data, troféu em que o golfista ataca a bola com a certeza dos predestinados...
Aqui vai o poema lido no momento dessa entrega.

Ao Calo, nos 61

Dia de Esfola…


É dia de glória,
De outros sessenta na memória…
E lá estão nos Altos Pinheiros,
Mais um aniversário, quatro parceiros…
Há uma relva macia,
Fofa, luzidia…
E há um buraco…
Desportista eclético,
Em porte atlético,
Dobrado sobre o taco,
Lá está o Pato.
Aponta o taco
Direito ao buraco
Ali tão perto…
Ira dos Deuses, por certo…
Ora o taco espirra!
Ora o buraco mirra!
Estará a mira torta?
A bola, essa, fica à porta!!!



Faro e Tertúlia Amável, 21 de Novembro de 2012
Augusto Miranda
Não tenho foto do troféu. O Caló trata disso...
Tá tratado, não é o troféu, mas a situação! (o troféu leva a interpretações dúbias)

domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Ordem da Adega


Esta barraca dos cartazes está a ser atentatória da imagem de alguns dos amáveis frequentadores. Para uns vai de Senhor Alves e há que tirar uns anitos de cima; para outros vai de barranaço, troca o passo e bagaço, colocando uma porradona de anos às costas. Parece que o senhor Baptista quer mandar uns quantos para um Lar de Idosos, tal é a sanha envelhecedora do artista.

Como sou contra todos os accordos orthographicos, o unico cartaz com que estou de accordo tem a escripta abaixo, tendo ja sido vizado pelo Sr Sylva. É com ennormme phleugma que abordo esta materia, emmbora ja esteja exhausto com a luta contra estes artistas graphicos, sempre promptos para a offensa barata.


Novo Mupi






sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O seu a seu dono...



O Senhor Baptista e o Senhor Alves, agora aliadíssimos, continuam no seu melhor, constituindo-se como uma dupla de criatividade "activa e de que manaira". Utilizando as novas tecnologias para disparar em todas as direcções, recorrem até às pistolas do bando dos quatro, no famoso filme "The magnificent four are back". Como se pode constatar, as pistolas são de calibre e tamanhos diferentes, mas sempre se dirá que um pistoleiro não se mede pelo tamanho da pistola.
Foi evidente que alguns dos tertulianos se sentiram excluídos dessa grande saga realizada pelo enorme George of Conception, na sua versão original com 7 magníficos. Assim, de imediato os nossos serviços segretos trataram de investigar a razão pela qual três dos pistoleiros estavam afastados desta memorável realização. Apanha-se mais depressa um pistoleiro do que um coxo, lá diz o povo. Sendo pistoleiros, também têm as suas fraquezas. No intervalo de filmagens, lá vestiram as suas fatiotas domingueiras e, zás, arrancaram até à Adega Amável onde actuava um trio famoso de cujos nomes não me recordo, mas que terminavam todos em "aço" (o dos dois esses é para disfarçar). Provavelmente porque o seu empresário está ligado ao negócio do ferro...
Diz quem os viu que dos três se notava claramente que o do charuto era artista já com largo currículo nas diversas áreas do espectáculo: do Teatro ao Cinema, do recital de poesia à portaria do Lethes, da apresentação na Doca ao canto do "Vou andar por aí". Terá saído da Adega já cozidito às paredes, juntamente com o GdoG (Gil do Grão). Amparavam-se solidariamente. Os outros, os dos chapéus branco e tinto, com créditos firmados, o do branco no fado do Sobreiro(na Marcha do Marceneiro) e o do tinto conhecido como o "romântrico del caribe", pelas suas soberbas interpretações caribenhas, nas horas vagas da pistolagem, apesar de tudo, gostam de sair com artistas.
Não chegaram a tempo da chapa...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Bando dos Quatro Magníficos continua a saga


Geração à Tasca, regresso ao passado...

Muito avisado o texto do nosso tertuliano não identificado, olha para mim que eu olho para ele, publicado a 3 de Novembro. É certo que há por aí rapaziada que deita os foguetes e apanha as canas, que vem publicando cartazes "achincalhantes " da imagem de tertulianos, ainda por cima omitindo figuras relevantes como o sr Silva, o Sr Grosso do Zambujeirão e outros que têm abrilhantado com o seu talento as amáveis quartas da Senhora da Saúde. Por de tráz de muito do que se está a passar em toda a actividade da tertúlia, está o Sr Baptista, infiltrado da Loja do Grão. Em vez de terem a coragem de atacar a troica, aparecem com aquele cartaz com o trio formado pelos conhecidos CdoC, BdoB e AdoA (Lobo). Como se trata de linguagem cifrada, passo a explicar: Carlos do Carmo, Bento do Benfica e António do Antunes (Lobo).
Ainda bem que há quem queira sangue, mesmo que em cabidela; quem queira um papinho mesmo que de perdiz e, quiçá, uns pasasarinhos fritos, mas sem cebola.... As saudades que eu já tinha...
Não podemos ter medo do regresso ao passado,aos nossos valores identintotários, verdadeira argamassa da gloriosa tertúlia fundada pelo Bando dos Quatro.
Por regresso ao passado, não posso deixar de partilhar convosco um encontro que, no dia em que a mula da Copofa apareceu ao Pelica, tive com uma figura bem conhecida de Faro. Todos temos direito à nossa aparição. Registei o momento com a minha Kodak, em rolo 100 Asa, de 36 fotografias. Aqui vai


Esclareceu-me que aquela garrafa embrulhada em jornal não era para esconder o líquido, mas tão só que fazia parte do material de trabalho relativo à avença que tinha com a Adega Amável. Ossos do ofício de um provador de vinhos... Estava em plena prova cega e só o canito sabia de que vinho se tratava...

domingo, 4 de novembro de 2012

Prémio Chancalho de Ouro

Fontes próximas do Senhor Alves e do Senhor Pinto, grandes promotores das actividades de entretenimento da Tertúlia Amável, confirmaram para breve a atribuição do prémio "Chancalho" de ouro relativo ao ano que agora termina.
O Senhor Cuco que deixou de aparecer em público, já fez saber que é sem sombra para dúvidas, um dos grandes candidatos à nomeação.
Entretanto, fomos informados por agentes infiltrados que se preparam movimentações de alguns sectores tertulianos, tendo em vista a manutenção dos direitos adquiridos. O Senhor Cuco lamenta apenas o silêncio do provedor, o que poderá indiciar que estará a tomar partido a favor da nomeação de algum habitué.

sábado, 3 de novembro de 2012

Que se lixe o blogue. Queremos a tasca de volta!



Li o comentário do post mais recente e confesso que gostei. Gostei do termo "achincalhante" pois traduz integralmente a realidade tertuliana. Neste momento a Tertúlia é governada de fora para dentro, i.e., o blogue é uma espécie de troika que condiciona a vida da Tertúlia. Estamos a ser governados por quem domina a informação e as novas tecnologias. Já vivenciámos (gosto do verbo) as investidas da Loja do Grão na luta pelo controlo da Adega. Agora a investida é através de meios mais sofisticados e visa não só o domínio do petisco mas vai mais além,pondo o enfoque na área do "entertainement", para desviar as atenções do essencial. Promove aqui este fadista, acolá um grupo pop, acoli uma pimbalhada. Penso que devemos cortar com este modelo, que menoriza a linha etiltorial e faz gato sapato dos estatutos fundatórios. Há pois que colocar a questão: que tertúlia queremos? Até onde estamos dispostos a ir? E a que preço? Já sabemos que, de encargos fixos, há que contar com entre 10 e 15 metros para assegurar o estado pinguço. A despesa corrente é a do tinto (corrente, pois claro!) e "vareia" muito.Mas há sempre alternativas!
O que proponho é um regresso aos princípios fundadores da Tertúlia. Uma refundação do estado pinguço, com base no estímulo ao investimento no consumo interno. Há quanto tempo não vem à mesa uma galo de cabidela, um borreguinho no forno, uma canja de perdiz ou uns passarinhos fritos? E o que dizer dos tintóis de garrafeiras particulares que se evaporaram, quiçá agora colocados em "offshores"? Não! Não, este modelo não serve e não resolve os nossos problemas, antes leva à secura e à desidratação!
Não nos dêem mais música!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mais uma das grandes vozes da Adega


Comentário:
Não sei quem anda a encher as páginas deste blogue com cartazes de gosto duvidoso e achincalhantes para os visados. Razão tem o senhor Silva em querer mandar apreendê-los, por se tratar de material subservivo, que põe em causa a unidade da Tertúlia, neste momento difícil que a pátria atravessa.

Campeão apadrinha Trio Barranaço, Bagaço & Troc'ó Passo


Na Tertúlia Amável compareceu esta quartafeira o campeão Carlos Lopes.
Embora a sua especialidade tenha sido corridas de fundo, o lendário atleta não negou fazer uma perninha esta noite no lançamento do disco.
O single 45 rpm do Trio Bagaço, Barranaço & Troc'ó Passo inclui 3 grandes êxitos das quartasfeiras: Quand Je vuáziune Madame (lado A) e Tu Tartaruga e Vou Andar Por Aí (na parte de trás).
São muitos os exemplares já encomendados, pelo que se prevê que seja em breve disco voador.