Fim da austeridade à vista? Os recentes resultados eleitorais levaram ao fim do reinado da dupla GiZézé na política gastronómica da Tertúlia, cujas receitas se saldaram por um tremendo fracasso. Os tertulianos afirmaram nas urnas que há comida para além do "grão com osso do presunto", coligação que tem governado até agora na adega Amável. Com a derrota do grão não nos parece que haja espaço para continuarmos roendo o osso. É óbvio que não é ainda a vitória do bife do lombo, mas partidos emergentes como os do bloco "pézinhos de borrego e feijão branco" têm agora oportunidade de ser uma opção. É um facto que não têm a maioria, mas as negociações que entabularam com o movimento "peixe frito de tomatada" e a plataforma "galo de cabidela com arroz ou batata" podem tornar possível um novo poder que nos tire deste "engravanzo" que ameaçava embaçar todos.
Os tertulianos têm pois razões para acreditar que aumentará a liquidez das pipas e que pequenos e médios pinguços terão acesso mais fácil aos barranaços.
Entretanto o osso do presunto já terá afirmado que não será por o grão ter sido dispensado que a austeridade acabará, e que está disposto a cooperar noutros pratos, designadamente o "feijão com massa".
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Desde que a massa não seja muita, afirmou ironicamente.
Porém, segundo alguns analistas gastronómicos, os dias do osso do presunto parecem também contados, com o avanço da salsicha nas eleições regionais.
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